Cultura Nordestina - Festas Juninas - 9.º Ano
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Luiz Joaquim dos Santos
Professora: Luciene
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Série: 9.º Ano Turma: A Turno: Manhã
Conteúdo: Cultura Nordestina - Festas Juninas
Semana 15 – Aula 29 – DIA: 14 / 06 / 2021 – Segunda-feira
Para boa parte dos brasileiros, as festas juninas são sinônimo de roupas de caipira, comidas de milho, fogueira e, é claro, quadrilha. Em vários Estados, principalmente no Nordeste, essa dança começa a ser praticada nas festas de São João da escola. No entanto, muita gente segue mantendo viva a tradição mesmo já adultos. Enquanto alguns dançam a quadrilha de brincadeira, em arraiais das capitais e do interior, outros levam o costume a sério e participam de festivais e competições. Mas essa manifestação folclórica tão brasileira não nasceu aqui: a dança teve suas origens no Velho Mundo.
Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A primeira explica que surgiu em função das festividades, principalmente religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: Santo Antônio (comemorado no dia 13 de junho), São João Batista (comemorado no dia 24 de junho) e São Pedro (comemorado no dia 29 de junho). Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, curau, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bom-bocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
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Professora: Luciene
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Série: 9.º Ano Turma: A Turno: Manhã
Conteúdo: Cultura Nordestina - Festas Juninas
Semana 15 – Aula 29 – DIA: 14 / 06 / 2021 – Segunda-feira
- OBSERVAÇÕES:
* Todas as respostas são obrigatórias *
* Responder (prazo) até o dia 17 / 06 / 2021 *
Cultura Nordestina – Festas Juninas
Para boa parte dos brasileiros, as festas juninas são sinônimo de roupas de caipira, comidas de milho, fogueira e, é claro, quadrilha. Em vários Estados, principalmente no Nordeste, essa dança começa a ser praticada nas festas de São João da escola. No entanto, muita gente segue mantendo viva a tradição mesmo já adultos. Enquanto alguns dançam a quadrilha de brincadeira, em arraiais das capitais e do interior, outros levam o costume a sério e participam de festivais e competições. Mas essa manifestação folclórica tão brasileira não nasceu aqui: a dança teve suas origens no Velho Mundo.
Origem das Festas Juninas
Existem duas explicações para a origem do termo "festa junina". A primeira explica que surgiu em função das festividades, principalmente religiosas, que ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: Santo Antônio (comemorado no dia 13 de junho), São João Batista (comemorado no dia 24 de junho) e São Pedro (comemorado no dia 29 de junho). Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Comidas típicas e tradições
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, curau, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bom-bocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
EXERCÍCIOS SOBRE FESTAS JUNINAS