Exercícios sobre Inferência Textual

Quando lemos textos, podemos agir como detetives, em busca de informações. O próprio texto nos fornece pistas que permitem descobrir até mesmo o que não está dito claramente, ou seja, o que fica nas entrelinhas. Quanto mais lemos, melhores resultados obtemos nessa prática. Isso chamamos de Inferência Textual (Descritor D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão, 9.º ano, Ensino Fundamental, SAEB).

Sobre o assunto, confira aqui: O que é Inferência Textual?

Exercícios sobre Inferência Textual - Vamos entender o que é Inferência Textual (D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão) e exercitar o que aprendemos com atividades sobre o assunto da Língua Portuguesa.

Exercícios com Questões sobre Inferência Textual


Responda as questões abaixo sobre Inferência Textual:

- Os detetives têm a função de descobrir, investigar aquilo que não está muito claro. Você agora vai ler o texto a seguir, buscando descobrir informações das entrelinhas e respondendo às perguntas sobre ele, mas fique de olho! Algumas dessas perguntas NÃO podem ser respondidas, porque não há informações suficientes para isso. Nesse caso, basta dizer que NÃO É POSSÍVEL RESPONDER.

Exercícios sobre Inferência Textual - Vamos entender o que é Inferência Textual (D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão) e exercitar o que aprendemos com atividades sobre o assunto da Língua Portuguesa.

QUESTÃO 01 – O encontro acontecerá:
A) ( ) à noite.
B) ( ) à tarde.
C) ( ) durante todo o dia
D) ( ) pela manhã

QUESTÃO 02 – Que filme está em cartaz?

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QUESTÃO 03 – A mensagem foi recebida
A) ( ) à noite
B) ( ) à tarde.
C) ( ) durante todo o dia
D) ( ) pela manhã

QUESTÃO 04 – Quem escreveu a mensagem?

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QUESTÃO 05 – Quem recebeu a mensagem?

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- Leia o texto a seguir, buscando descobrir as informações das entrelinhas e respondendo as perguntas sobre ele:

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QUESTÃO 06 – O que Fernando precisou para escrever este cartão?
A) ( ) caneta e folha branca.
B) ( ) lápis e borracha.
C) ( ) uma câmera fotográfica.
D) ( ) um computador.

QUESTÃO 07 – Qual o motivo do envio do cartão?

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QUESTÃO 08 – Andreza e Fernando são:
A) ( ) Irmãos.
B) ( ) Primos
C) ( ) Sócios
D) ( ) Vizinhos.

- Leia o cartaz a seguir.

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QUESTÃO 09 – Por que esse cartaz foi afixado no muro?

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QUESTÃO 10 – O objetivo de quem escreveu o cartaz é
A) ( contribuir com uma instituição de caridade.
B) ( ) gastar dinheiro com a limpeza do muro
C) ( ) ter o muro pichado.
D) ( ) sensibilizar os pichadores para não mais picharem.

QUESTÃO 11 – De acordo com o texto do cartaz é possível inferir que quem escreveu (pode haver mais de uma resposta):
A) ( ) contribuiu realmente para uma instituição de caridade.
B) ( ) gasta dinheiro para fazer a limpeza do muro.
C) ( ) queria apenas sensibilizar os pichadores, para que evitem sujar o muro dele.
D) ( ) tem certeza de que não terá seu muro pichado novamente.

QUESTÃO 12 – Quem escreveu o cartaz, provavelmente, é um homem ou uma mulher? Qual palavra do texto pode ser usada para confirmar sua resposta?

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– Observe a imagem e marque a resposta:

Vamos entender o que é Inferência Textual (D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão) e exercitar o que aprendemos com atividades sobre o assunto da Língua Portuguesa.

QUESTÃO 13 – Eu tenho:
a) (    ) fome
b) (    ) calor
c) (    ) sede

QUESTÃO 14 – João ficou resfriado depois de banhar-se na chuva. Por quê?
a) (    ) Apanhou muita chuva
b) (    ) Ele já estava resfriado antes da chuva.
c) (    ) Ele fica resfriado com chuva.

QUESTÃO 15 – A professora ainda não entregou as provas. Por quê?
a) (    ) Ela gosta de guardar as provas.
b) (    ) Ela não corrigiu as provas.
c) (    ) As provas já deveriam ter sido entregues.

- Leia o texto “A palavra”, de Rubem Braga:

Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito como não imaginar que, sem querer, feri alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade surda, ou uma reticência de mágoas. Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.

Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa. Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque senti no momento – e depois esqueci.

Tenho uma amiga que certa vez ganhou um canário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas para fazer o canário cantar; que falasse com ele, cantarolasse, batesse alguma coisa ao piano; que pusesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua máquina de costura; que arranjasse para lhe fazer companhia, algum tempo, outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um pouco alto durante uma transmissão de jogo de futebol... mas o canário não cantava.

Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída, e assobiou uma pequena frase melódica de Beethoven – o canário começou a cantar alegremente. Haveria alguma secreta ligação entre a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro de ouro?

Alguma coisa que eu disse distraído – talvez palavras de algum poeta antigo – foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que de repente, num reino muito distante, uma princesa muito triste tivesse sorrido. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.

QUESTÃO 16 – Faça a inferência sobre o texto:
A) (    ) Somente pessoas tristes é que despertam com melodias esquecidas dentro da alma de alguém.
B) (    ) As palavras têm, às vezes, o poder de nos irritar em qualquer etapa da vida.
C) (    ) As nossas remotas esperanças precisam de um sorriso de princesa que vive num reino muito distante.
D) (    ) À semelhança da narrativa do autor, determinada palavra pode nos remeter ao passado e trazer momentos de alegria na vida.
E) (    ) Pessoas que não sabem viver em voz alta são hostis e cheias de mágoas, por isso uma frase espontânea não lhe faz bem algum.

– Vamos treinar nossa psicologia do senso comum neste texto de inferência?


Esta é a lista do que foi encontrado no lixo da casa 205 da Rua:  Castro Alves no Bairro Primavera da cidade de Felizópolis. Com base nesta lista e no seu conhecimento adquirido com a experiência vivida, caracterize o mais minuciosamente possível a(s) pessoa(s) que vive(m) nesta casa. Obs.: trata-se do lixo de quatro dias. Quantas pessoas vivem nesta casa?  Qual o sexo, idade e profissão de cada uma? Qual o estilo de vida? Que tipo de relacionamento há entre eles? Descreva a casa, o bairro e a rotina dessas pessoas. Que horas acordam, dormem. Enfim, quanto mais informações, melhor.


  • 1 meia feminina rasgada
  • 1 caixa de preservativos
  • Absorventes não usados
  • 12 garrafas de cerveja Skol
  • 6 garrafas de refrigerantes (2 litros cada) sendo 2 guaranás diet e 1 coca light lemon e 2 cocas zero
  • Pilhas
  • Jornais (Folha de S. Paulo) e revista Caras
  • Latas de alimentos em conserva (vazias)
  • Restos de alimentação
  • Fraldas descartáveis
  • 2 Latas (vazias) de leite em pó e 1 caixa de leite longa vida (vazia)
  • 1 estojo de maquiagem quebrado
  • 1 caneta BIC contendo metade da tinta
  • 1 caixa vazia de comprimidos para dormir
  • 1 vidro grande de café solúvel da Nescafé
  • 1 caixa de iogurte com a data de validade vencida
  • Faturas antigas de TV a cabo
  • Embalagens de pão integral, queijo ricota e linguiça tipo calabresa
  • 1 lápis para olho pela metade
  • O livro “O imaginário”, de Sartre, rasgado

QUESTÃO 17 – A que conclusões você chegou? Elas podem ser consideradas verdadeiras? Por quê?


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– Leia o texto abaixo e responda:

A palavra (Rubem Braga)

Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito como não imaginar que, sem querer, feri alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidadesurda, ou uma reticência de mágoas. Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.

Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa. Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque senti no momento – e depois esqueci.

Tenho uma amiga que certa vez ganhou um canário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas para fazer o canário cantar; que falasse com ele, cantarolasse, batesse alguma coisa ao piano; que pusesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua máquina de costura;

que arranjasse para lhe fazer companhia, algum tempo, outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um pouco alto durante uma transmissão de jogo de futebol... mas o canário não cantava.

Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída, e assobiou uma pequena frase melódica de Beethoven – o canário começou a cantar alegremente. Haveria alguma secreta ligação entre a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro de ouro?

Alguma coisa que eu disse distraído – talvez palavras de algum poeta antigo – foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que de repente, num reino muito distante, uma princesa muito triste tivesse sorrido. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.

QUESTÃO 18 – Assinale a alternativa correta que indica inferência em relação ao texto de Rubem Braga.
A) (     ) Somente pessoas tristes é que despertam com melodias esquecidas dentro da alma de alguém.
B) (     ) As palavras têm, às vezes, o poder de nos irritar em qualquer etapa da vida.
C) (     ) As nossas remotas esperanças precisam de um sorriso de princesa que vive num reino muito distante.
D) (     ) À semelhança da narrativa do autor, determinada palavra pode nos remeter ao passado e trazer momentos de alegria na vida.
E) (     ) Pessoas que não sabem viver em voz alta são hostis e cheias de mágoas, por isso uma frase espontânea não lhe faz bem algum.

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